sexta-feira, 23 de maio de 2025

Para peixes ornamentais,

Beta azul Gabriela do professor Leon Lopes de Natal RN-BRASIL.


Para peixes ornamentais, o ideal é utilizar um substrato que seja apropriado para o tipo de espécie que você está criando e que também seja esteticamente agradável para o aquário ou lago. Materiais como cascalho, areia, pedrinhas ou substratos específicos para plantas aquáticas são comumente utilizados.



Sr Leon Lopes da Silva
Jornalista,professor,pesquisador,terapeuta,teólogo,artista plástico, técnico de projetos sociais,técnico de informática, perito grafotécnico forense

Jornal JRP internacional 
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Tipos de substrato:
Cascalho: É uma opção popular, com diferentes tamanhos e cores, que pode servir de abrigo para alguns peixes.
Areia: Permite que as plantas aquáticas se desenvolvam e ajuda a manter a água limpa.
Pedrinhas: Podem ser usadas para criar um efeito natural ou para decorar o aquário.
Substratos específicos para plantas: São compostos por nutrientes que auxiliam no crescimento das plantas.

Outros elementos:
Além do substrato, outros elementos como troncos, pedras grandes, vegetação ou objetos artificiais podem ser adicionados ao aquário ou lago para fins decorativos e também para servir como abrigo para os peixes.

Considerações importantes:
O tipo de substrato deve ser adequado para as espécies de peixes que você tem ou que pretende criar.
O substrato deve ser limpo e bem mantido para evitar o acúmulo de sujeira e algas.
Alguns peixes podem ser sensíveis a substratos muito finos ou pontiagudos, então é importante escolher um material que seja seguro para eles.








































Peixes ornamentais: condições locais
Quanto mais soubermos sobre a espécie que estamos criando, maiores serão as chances de obtermos êxito no negócio




O ambiente aquático é influenciado pelo ar, pelo solo, pelo ecossistema terrestre adjacente e também pela intervenção humana, chamada de ação antrópica


Existem, no Brasil, hoje, em torno de 1.800 produtores de peixes ornamentais. Cerca de 350 desses produtores estão concentrados na região de Muriaé, em Minas Gerais. Outros polos de criação também se desenvolveram ao longo deste tempo por diversas regiões do país, contribuindo para dinamizar as economias locais e gerar empregos.


Além de Muriaé, são polos de produção de peixes ornamentais o Rio de Janeiro (Magé, Duque de Caxias, Região dos Lagos); São Paulo (Ribeirão Preto e Mogi das Cruzes); os Estados da Bahia, Ceará e Pernambuco (Salvador, Fortaleza, Recife), no Nordeste; Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, na Região Sul.


“ O Brasil exporta cerca de 20 milhões de peixes ornamentais de água doce por ano, gerando receitas da ordem de 4 milhões de dólares, sendo que mais de 95% desses peixes são oriundos do extrativismo, principalmente das planícies e florestas inundáveis da bacia do médio rio Negro, na Região Amazônica”, afirma o professor Manuel Vasquez, do curso Produção de Peixes Ornamentais, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.

Água

A qualidade da água é um fator preponderante para o sucesso da piscicultura. São vários os tipos de água utilizados em piscicultura, quanto à origem ou quanto à natureza, cada qual com suas vantagens e desvantagens.


A água de melhor condição para utilização em piscicultura é a captada diretamente de nascentes. Ela carrega pequena quantidade de material em suspensão, é isenta de peixes e outros invasores, dispensando o uso de filtros. No entanto, tem baixa concentração de oxigênio e baixa temperatura.

Quanto à água tratada, comum nas áreas urbanas , esta não deve ser diretamente utilizada nos peixes ornamentais, devido ao cloro empregado no processo de purificação. Ela deve ser deixada para descansar, no mínimo, por um período de 48 horas antes de ser colocada para os peixes.

Ambiente aquático

O ambiente aquático é influenciado pelo ar, pelo solo, pelo ecossistema terrestre adjacente e também pela intervenção humana, chamada de ação antrópica.

Na piscicultura comercial, o ecossistema é manipulado para manter o ambiente mais adequado possível às espécies que se está criando, buscando maximizar a produção de plâncton e de outros organismos que servem de alimento para os peixes.

O meio aquático possui características físicas e químicas que são influenciadas por fatores abióticos e bióticos. Os fatores abióticos, que afetam a qualidade da água, são o solo, a luz solar, o ar, a temperatura, entre outros; já os fatores bióticos são as comunidades que estão presentes na água, como o plâncton, os peixes, as algas e outros seres vivos.

Temperatura

A temperatura é a principal variável abiótica que afeta o metabolismo dos peixes. Uma variação de apenas um grau na temperatura corporal dos peixes ocasiona uma alteração de 8 a 10% em seu metabolismo.

Essas variações implicam em diferentes velocidades de crescimento, por exemplo; com a temperatura indo de 27 para 26ºC, ou outro valor, os peixes diminuiriam a demanda por alimento e oxigênio na mesma proporção, também em 10%, representando uma queda de produção.

Cada espécie de peixe possui uma faixa de temperatura ideal para o seu cultivo, que precisa ser respeitada. Para o Betta, a temperatura varia entre 24 e 29ºC; para o Guppy, varia entre 22 e 28ºC; para o Paulistinha, varia entre 20 e 27ºC; para o Barbo, varia entre 20 e 27ºC; para o Neon, varia entre 26 e 30ºC; para a Carpa, varia entre 20 e 28ºC e assim, sucessivamente.

Dureza da água

A “dureza” da água, isto é, a quantidade de sais (de cálcio e magnésio), que estão dissolvidos na água, pode ser medida pelo aparelho conhecido como densímetro. Alguns peixes exigem água “mole”, com poucos sais, como o acará disco; outros exigem água mais “dura”, com mais sais, como a molinésia; e existem os que toleram ambas as águas, como o guppy e o kinguio.

Oxigênio dissolvido

Existe um valor mínimo de oxigênio dissolvido, no qual uma espécie consegue sobreviver. Existe outro valor, acima desse mínimo, no qual a mesma espécie consegue se alimentar e crescer; e, ainda, tem-se um valor bem alto, que seria o limite máximo, a partir do qual pode ocorrer embolia nos peixes.

ESCALA DE TOLERÂNCIA AO OXIGÊNIO DISSOLVIDO

- Teor acima de 4,0 mg/l = Bom crescimento das espécies ornamentais;

- Teor entre 2,5 mg/L e 4 mg/l = Reduzem o consumo de alimento e a natação;

- Teor inferior a 2,0 mg/l = Muitas espécies de peixes não conseguem sobreviver.

Mas como medir o teor de oxigênio dissolvido na água? Em primeiro lugar, deve-se manter uma constante observação sobre as alterações de comportamento dos peixes. Quando eles começam a nadar na superfície, ou quando o cardume inteiro fica perto da entrada de água, apresentando apatia, são indícios de sinais da falta de oxigênio. Outro indício é a indiferença à presença de pessoas, quando o normal seria a fuga.

O pH da água 

Os peixes, de maneira geral, têm seu desenvolvimento mais satisfatório em águas próximas à neutralidade, com o pH entre 6,5 e 7,5. É importante observar que algumas espécies exigem água com pH fora dessa faixa. Peixes como o acará disco apresentam baixo crescimento e ficam mais susceptíveis a doenças, quando mantidos em água com pH acima de 7.

Vazão da água

Uma piscicultura de sistema semi-intensivo, em tanques de terra, deve possuir fonte de água com vazão de 8 a 10 litros por segundo, para cada hectare de lâmina d’água. Essa vazão é necessária para os modelos de tanques com circulação constante de água. Quando a necessidade for apenas manter o nível da água, repondo o que evapora ou infiltra no terreno, bastam de 25% a 40% dessa vazão.

Tipos de solo

O tipo mais indicado para uma piscicultura é o solo que possui teores de argila entre 30% e 50%, pois apresenta baixa permeabilidade e minimiza as perdas de água por infiltração. Solos com baixo teor de argila apresentam alta permeabilidade. Com isso, as perdas de água serão maiores e podem inviabilizar a atividade, ou exigir o uso de mantas impermeabilizantes, o que aumenta o custo de implantação do projeto.

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Redação JRP  

Por Sr.Leon Lopes, jornalista e fotográfico 

Jornal JRP internacional 
jcidadern@hotmail.com